01 de Junho, 2015

Assembleia apresenta experiências de educação ambiental

Debate garante troca de experiências entre os participantes da 45ª Assembleia da Assemae



Uma das últimas atividades da 45ª Assembleia da Assemae, realizada na manhã de quinta-feira, 28 de maio, foi a apresentação da segunda experiência exitosa da programação, que destacou a “importância das ações de educação em saúde ambiental no contexto do saneamento básico e a experiência comunitária de Porto Alegre”. O debate aconteceu na sala 01 do Palace Casino, em Poços de Caldas.

A técnica em Assuntos Educacionais e chefe da Seção de Educação em Saúde Ambiental da FUNASA, Daniela Queiroz Carneiro, e a coordenadora da Assessoria de Relacionamento com a Comunidade do DMAE de Porto Alegre (RS), Patrícia Tompsen Bandel, foram as palestrantes convidadas para a discussão, que teve a coordenação da sócia individual da Assemae, Glenda Barbosa de Melo.

No primeiro momento, Daniela Queiroz ressaltou a importância das ações educativas em saúde ambiental e na área de saneamento básico. Já Patrícia Tompsen mostrou o trabalho social promovido pelo DMAE de Porto Alegre. “As atividades realizadas para conscientização da população acontecem de forma mais participativa, para as pessoas compreenderem a importância do saneamento, e como isso influencia na qualidade de vida de todos”, comentou Patrícia. 

Na prática, as ações se dão por meio de palestras, oficinas de participação e preservação ambiental, além de visitas às residências, aos lagos e rios, às estações de tratamento de água, entre outras. Assim, é possível que a população conheça de perto cada um dos processos realizados em uma obra de saneamento básico. “O legal é que a própria comunidade fiscaliza e monitora as obras, e sentem que a responsabilidade de cuidar e manter aquilo também é deles”, completou a coordenadora do DMAE.

A palestrante Patrícia Tompsen também apresentou sua experiência na implantação de um projetos de responsabilidade socioambiental em áreas irregulares e o trabalho técnico social, destacando o Programa Consumo Responsável. 

A iniciativa é um programa de responsabilidade social de abastecimento de água, criado em virtude da ocupação irregular do solo em Porto Alegre, onde ocorre o desperdício no uso da água, perdas e contaminação das redes. O programa atua em aglomerações urbanas irregulares e que apresentam grau variável de deficiência na sua infraestrutura e na prestação de serviços pelo setor público.

“O programa pode servir de exemplo a outras cidades com esses problemas. Não é porque estão em áreas irregulares que as pessoas não têm o direito ao acesso a água potável", comentou Glenda Barbosa, ao final das apresentações.

Última modificação em Terça, 10 Novembro 2015 17:07
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