26 de Novembro, 2015

“Emasa não será privatizada”, diz prefeito de Itabuna

O prefeito de Itabuna considerou absurda a boataria sobre a suposta privatização da Emasa.

O prefeito de Itabuna (BA), Claudevane Leite, descartou no dia 17 de novembro qualquer possibilidade de privatização da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) ao receber, em seu gabinete, um grupo de funcionários da empresa e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae).

Acompanhada pelo presidente da Emasa, Ricardo Campos, o prefeito Vane garantiu a manutenção dos empregos e disse que a indicação de novas parcerias sugeridas no Plano Municipal de Saneamento Básico será debatida com os trabalhadores e a sociedade.

“O plano de saneamento é uma necessidade para o município buscar recursos federais e investimentos no setor. A minuta que está sendo discutida com segmentos da população, em audiências públicas, foi elaborada por uma empresa, a RK Engenharia, que venceu a licitação feita pela prefeitura. Portanto, o Plano Municipal de Saneamento Básico não pertence à prefeitura nem à direção da Emasa”, disse o prefeito aos funcionários da empresa e aos sindicalistas.

Para Vane “é óbvio que, além de apontar a real situação da empresa e o quanto se precisa para investir, o plano de saneamento também sugere possibilidades de parcerias que estão sendo amplamente discutidas nas audiências públicas”, reforçou.

Boataria

O prefeito de Itabuna considerou absurda a boataria sobre a suposta privatização, atribuindo a adversários políticos. “Não fiz a privatização, quando assumi o mandato há cerca de três anos e encontrei a Emasa praticamente falida, sem crédito e funcionários com salários em atraso e desmotivados. Trabalhamos na recuperação da empresa, que está no caminho certo”, disse Vane aos trabalhadores.

“A Emasa tinha mais de R$ 20 milhões em débitos com a concessionária de energia elétrica, além de pendências junto ao INSS, PIS/PASEP e FGTS e até oito anos em débito com aluguéis de imóveis onde funciona. Estamos salvando a empresa, mas reconheço que há limitação para novos investimentos”, afirmou o prefeito.

“Atualmente 25% do que a empresa arrecada, que poderiam ser aplicados em novos investimentos, são utilizados para pagar débitos de administrações passadas”, acrescentou o prefeito de Itabuna. Vane lembrou a importância de manter total transparência nos debates sobre a empresa. “A prova disso são as audiências públicas realizadas com participação de trabalhadores e sociedade”, disse.

Fonte: Prefeitura de Itabuna

Última modificação em Quinta, 26 Novembro 2015 12:08
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